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Indústria criativa deverá gerar um milhão de novos empregos até 2030, prevê Observatório Nacional da Indústria

Indústria criativa deverá gerar um milhão de novos empregos até 2030, prevê Observatório Nacional da Indústria 22 NOVEMBRO

Levantamento feito pelo Observatório Nacional da Indústria - ONI, núcleo de inteligência e análise de dados da Confederação Nacional da Indústria - CNI, aponta que a economia criativa vai gerar um milhão de novos empregos no Brasil até 2030.

Hoje a economia criativa tem participação de 3,11% no Produto Interno Bruto, gerando 7,4 milhões de empregos no Brasil - os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, órgão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Se a expectativa se confirmar, o setor deverá estar gerando 8,4 milhões de empregos em 2030. A estimativa da ONI é de que as profissões que estão relacionadas à economia criativa terão um crescimento significativo até o final da década. As profissões da economia criativa estão em setores como empreendedorismo, indústria, serviços e setor tecnológico.

O levantamento mostra a realidade da economia criativa como um atrativo para novos trabalhadores, uma vez que os profissionais desta área têm salários em média 50% superiores aos de profissionais de outras áreas. Em contrapartida, são profissionais que possuem, em média, 1,8 ano de estudo a mais que os demais.

O Observatório Nacional da Indústria chama a atenção para o fato de que está em tramitação no Congresso Nacional o Projeto de Lei 2.732/2022, que cria a Política Nacional de Desenvolvimento da Economia Criativa. O projeto prevê, entre outras medidas, parceria entre empresas e universidades para qualificação profissional; desenvolvimento de infraestrutura para as dinâmicas econômicas dos setores criativos; promoção e fortalecimento de ecossistemas de inovação em territórios criativos para o desenvolvimento local e regional. O projeto coloca em evidência o setor da economia criativa, regula melhor essa atividade, torna mais clara a questão de parcerias entre universidades e empresas, aborda investimento em infraestrutura, com fundos mais destinados ao setor, bem como políticas públicas.

 

Fonte: Varejo S/A

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