A Puma SE apresentou lucros que superaram as estimativas dos analistas, à medida que a demanda por tênis e vestuário na China se recupera.
O lucro operacional do segundo trimestre de 115 milhões de euros (127 milhões de dólares) superou a estimativa média dos analistas de 110 milhões de euros, de acordo com um comunicado publicado pela empresa alemã na quarta-feira, 26 de julho. As ações subiram até 2,9% no início das negociações em Frankfurt.
A recuperação da procura na China impulsionou a atividade da empresa na Ásia, onde as vendas aumentaram cerca de um quarto. A procura também foi forte na Europa e na América Latina. A Puma confirmou a sua orientação, afirmando que, se a dinâmica continuar a crescer no terceiro trimestre, poderá aumentar os objetivos financeiros ainda este ano.
Desde que assumiu o cargo de diretor executivo em janeiro, Arne Freundt procurou manter o rápido crescimento dos últimos anos, concentrando-se em futebol, basquete e vestuário esportivo de corrida a preços mais elevados nos EUA, bem como na conquista de participação de mercado na China, onde rivais de maior dimensão como a Nike Inc. e a Adidas AG têm tido dificuldades.
Os grandes fabricantes de calçado estão também a lutar contra as marcas menores em rápido crescimento, como a On Holding AG e a Hoka, que estão a ganhar terreno especialmente na corrida.
As ações da Puma mantiveram-se praticamente estáveis este ano, com um desempenho superior ao da Nike, mas muito atrás da rival Adidas.
Fonte: Fashion Network
